Selecção com uma novidade para as visitas decisivas a Chipre e Bulgária

Portugal segue invicto na pré-qualificação e tenta regressar ao Europeu da modalidade depois da última presença, em 2011.

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Selecção procura pleno no grupo e seguir para a fase de qualificação do EuroBasket 2025 LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

A dois triunfos de selar a presença na qualificação para a FIBA EuroBasket 2025, o seleccionador nacional de basquetebol, Mário Gomes, anunciou esta segunda-feira os 13 convocados para a visita a Chipre e à Bulgária. A lista inclui o poste Cândido Sá (Ovarense), em detrimento do base Pedro Bastos (Vitória) e do poste Gonçalo Delgado (Club Melilla Baloncesto - Espanha).

Reorganizado o leque com “os jogadores em melhor forma”, Mário Gomes explica, ao PÚBLICO, que Neemias Queta é trunfo apenas no Verão, uma vez que o poste permanece ao serviço dos Stockton Kings da G-League, equipa afiliada dos Sacramento Kings da NBA.

Em Nicósia, a 23 de Fevereiro, as “quinas”, ainda invictas, vão medir forças com o último classificado do grupo F, Chipre, que soma quatro derrotas, mas está automaticamente qualificado para o EuroBasket na qualidade de anfitrião. Contudo, Mário Gomes lembra os triunfos exigentes de búlgaros e romenos em solo cipriota e adivinha uma nova carta no baralho adversário: “É provável surgir um poste norte-americano naturalizado, Darral Willis, que tem carreira no basquetebol europeu.” O atleta em causa, de 27 anos, já actuou na Grécia, França, Chipre, Itália e Rússia.

No caso de Portugal se impor so cipriotas, o compromisso na Bulgária, a 26 de Fevereiro, “apresenta-se como uma final”, na qual a selecção conta “com a almofada de 10 pontos” no confronto directo, conseguida em Novembro na cidade de Coimbra.

Ambicioso, mas de cabeça fria, Mário Gomes salienta a “renovação gradual” das convocatórias e a manutenção do núcleo, processos que permitiram consolidar a “química do grupo”, reforçada pela energia do extremo Travante Williams, que veste as cores do Sporting.

O crescimento competitivo da selecção nacional deve-se, explica o técnico, ao investimento interno. “A melhoria do campeonato traz benefícios, tal como a presença dos clubes em competições europeias”, explicou Mário Gomes.

Não obstante, o seleccionador identifica contrariedades, como a chegada de atletas estrangeiros e a redução do tempo de jogo dos portugueses. Uma dualidade que não fragiliza o talento da selecção, reitera Mário Gomes: “Valemos como equipa, bem mais do que a soma das individualidades. Temos provado face a adversários contra os quais sentíamos mais dificuldades.”

A última presença de Portugal no EuroBasket foi em 2011, na Lituânia. A melhor classificação foi conseguida quatro anos antes, em Espanha, quando as “quinas” atingiram o nono lugar. Os comandados de Mário Gomes almejam a quarta presença lusitana na prova, desta feita organizada por Chipre, Finlândia, Polónia, Lituânia.

Texto editado por Jorge Miguel Matias

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