Duas semanas noutra cidade — sem streaming (IX)

Vitalina Varela, de Pedro Costa, e A Passageira, de Munk, em curioso efeito de espelho. E outras criaturas irradiantes e luminescentes.

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Thomas Salvador: sendo alpinista, acrobata, prestigitador, o seu cinema prolonga tudo isso e é também uma questão de corpo: La Montagne

... e quatro dias com Pedro Costa, uma programação que foi de No Quarto de Vanda (2000) a Vitalina Varela (2019) e passou por Où gît votre sourire enfui/Onde jaz o teu sorriso (1996) e Cavalo Dinheiro (2014) — com espaço para uma “carta aberta”, Mudar de Vida (1966), de Paulo Rocha. Na ordem proposta para este encontro com o cineasta português que aconteceu numa outra cidade, num outro país, Vitalina Varela foi o filme do primeiro embate para alguns espectadores, que os havia, autointitulados cinéfilos mas neófitos no culto a Costa, ao lado daqueles que se lembravam de sussurrar em Locarno o título No Quarto de Vanda como quem passava uma senha iniciática.

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