Imigrantes: o debate que falta fazer
Portugal deve continuar aberto a imigrantes. Mas essa a opção só será socialmente justa se a exploração for travada, o trabalho clandestino combatido e as autorizações de residência transparentes.
Carlos Moedas pode estar errado nas políticas que propõe para garantir a “dignidade” dos imigrantes. Luís Montenegro pode não ter razão na apologia que faz dos vistos para imigrantes à procura de trabalho. Dizer que Moedas quer “sacudir da água do capote”, como acusou Eurico Brilhante Dias, é tão ridículo como acreditar no poder das câmaras para determinar políticas nacionais. Mas na troca de argumentos desta quinta-feira, após a entrevista do autarca ao PÚBLICO e à Renascença, houve um mérito: o de discutir a política de imigração.
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