As recentes agressões a um imigrante nepalês, numa das ruas de Olhão, deixaram os moradores daquela cidade apreensivos e com receio de novos episódios. “Quando vou para a pesca, pelas 5h ou 6h da manhã, tenho algum receio de andar na rua”, admite Fernando Alves. O mesmo sentimento marca as conversas que tem com os seus conterrâneos. A seu lado, sentado num banco de jardim da Avenida da República, está um seu velho camarada de faina, reformado. “Deviam ir todos presos”, sentencia o homem, que recusa identificar-se. Como ele, há mais habitantes que apelam à necessidade de “mais acção policial” e admitem também o receio.
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