Morreu esta quinta-feira, 19 de Janeiro, o guitarrista, cantor e compositor David Crosby, co-fundador das bandas de rock Crosby, Stills, Nash & Young e dos The Byrds. Músico tinha 81 anos.

"Após doença prolongada, o nosso David faleceu", escreveu a mulher de Crosby, Jan Dance, num comunicado enviado à Variety. "Estava perto da sua mulher e alma gémea, Jan, e do filho, Django. Apesar de ele já não estar aqui connosco, o seu espírito generoso continuará a guiar-nos e inspirar-nos. O seu legado continuará vivo através da sua música lendária."

O artista norte-americano, reconhecido como símbolo da contracultura da década de 1960, escreveu êxitos como Lady Friend, Everybody's Been Burned ou Why.

David Crosby actuou ao vivo até aos 80 anos, mas há oito meses anunciou que ia deixar os palcos. "Já sou demasiado velho para isso. Já não tenho força", afirmou, citado pela Variety. "Tenho gravado a um ritmo assustador. Agora tenho 80 anos, vou morrer em breve. É assim que funciona. Por isso estou a esforçar-me muito para produzir tanta música quanto conseguir, desde que seja boa."

Entrou no Rock & Roll Hall of Fame duas vezes, como membro dos The Byrds em 1991, e dos Crosby, Stills & Nash (trio que depois cresceu para acolher Neil Young) em 1997.

O antigo colega de banda Graham Nash também já reagiu à morte de Crosby nas redes sociais. "Sei que as pessoas tendem a focar-se em como a nossa relação tem sido, por vezes, instável, mas o que sempre foi importante para o David e para mim foi a alegria pura da música que criámos juntos, os sons que descobrimos juntos e a profunda amizade que partilhámos ao longo de todos estes anos", escreveu no Facebook. "O David era destemido na vida e na música."