“Um desafio histórico”: França vai votar três leis-quadro sobre restituição de património espoliado

Para responder à complexidade de um tema que visa as obras de arte pilhadas pelos nazis ou em contexto colonial, mas também restos mortais musealizados, Macron quer legislar a nível nacional.

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O Museu do Quai Branly devolveu já 26 totens e ceptros do Benim pilhados em contexto colonial DR

O Governo francês vai apresentar este ano três propostas de lei-quadro para regular operações de restituição de bens patrimoniais de diversos tipos, incluindo obras de arte e restos mortais. Com o novo arsenal legislativo pretende-se que o país esteja em condições de responder a diferentes pedidos de devolução, como os que vêm incidindo sobre objectos pilhados pelos nazis durante a Segunda Guerra Mundial, mas que visam também os restos humanos à guarda de instituições francesas ou as 150 mil peças de origem africana integradas em colecções públicas depois de terem sido levadas para o país durante o período colonial.

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