António Costa na versão paz e amor
Se é difícil prever o futuro, é possível constatar que a auto-suficiência ou a arrogância do primeiro-ministro nas últimas semanas, cristalizadas no “habituem-se” em pose de Luís XIV, estão em pousio.
O primeiro-ministro parece ter suspendido o seu tradicional meio para silenciar os assuntos polémicos que envolvem o Governo. O velho e gasto “à política o que é da política, à justiça o que é da justiça”, onde tudo cabe e nada escapa, não foi uma única vez usado no debate parlamentar desta quarta-feira, que abordou temas amargos para António Costa, como o caso da ex-secretária de Estado do Turismo ou a indemnização à ex-secretária de Estado do Tesouro.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.