A imprensa tablóide britânica é um dos alvos do príncipe Harry, de ponta a ponta das suas memórias, que chegam nesta terça-feira às bancas. Mas, depois de folhear as mais de 500 páginas, é de imaginar que nem esse tipo de imprensa, muitas vezes retratada de cor-de-rosa, mas mais vezes negra, iria tão longe. Harry sabe bem como construir o mesmo tipo de mensagem: afinal, apesar de ter sido sempre aconselhado a não o fazer (pelo pai — “Não leia essas coisas, meu querido” — ou pela terapeuta), o príncipe parece viciado em consumir tudo o que se escreve sobre si.
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