Dirigentes do Chega envolveram-se em briga no Parlamento

O confronto envolveu Rui Afonso, deputado do Chega, e Jerónimo Fernandes, antigo dirigente da concelhia portuense do partido.

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Rui Afonso, deputado do Chega, dirigindo-se à Assembleia da República Rui Gaudencio

Nota: esta notícia foi objecto de um direito de resposta publicado a 24.03.23, cujo teor pode ser lido aqui

Na quarta-feira, dentro do Parlamento, dois dirigentes do Chega — Rui Afonso e Jerónimo Fernandes — envolveram-se numa discussão que resvalou para confrontos físicos.

A briga envolveu Rui Afonso — deputado eleito pelo círculo do Porto — e Jerónimo Fernandes, antigo presidente da concelhia portuense do Chega, noticiou o Observador e confirmou o PÚBLICO. A escaramuça terá tido que ver com o facto de Jerónimo Fernandes, que é substituto de Rui Afonso na Assembleia Municipal do Porto, nem sempre ser chamado para esse efeito quando o deputado ao Parlamento não pode marcar presença.

Ao Observador, o Chega negou o conhecimento de “qualquer agressão a envolver um deputado do grupo parlamentar” e Jerónimo Fernandes não desmentiu nem confirmou a situação.

A publicação explica que o ex-dirigente da concelhia do Porto estava na Assembleia da República devido à apresentação de uma sugestão de lista de delegados à convenção do Chega. Aí, perto do gabinete parlamentar do seu partido, Jerónimo Fernandes terá confrontado o camarada Rui Afonso sobre a sua eventual falta de empenho na assembleia municipal portuense. O segundo não terá gostado e ter-se-á gerado a briga — tendo sido trocadas “palavras ofensivas que se ouviram até noutros gabinetes” e havendo “contacto físico agressivo”, escreve o jornal online.

Em Agosto passado, foi noticiado outro incidente: o deputado Bruno Nunes, do Chega, terá alegadamente agredido o seu colega de bancada Gabriel Mithá Ribeiro numa reunião do grupo parlamentar. O segundo afastou-se da vice-presidência do partido e chegou a ponderar romper com a sua militância no Chega.

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