Crónica de uma demissão anunciada no Parlamento

A forma pífia como António Costa defendeu Carla Alves e, principalmente, como Marcelo explicou as suas limitações “políticas” traçaram o destino de Carla Alves. Só lhe restava sair.

A moção de censura desta quinta-feira nasceu por obra e graça de um caso, e o seu debate e votação decorreram quase integralmente sob a égide do que parecia ser um casinho – o da secretária de Estado da Agricultura. Na agressividade que vai inquinando a avaliação da classe política, corrupta até prova em contrário, as explicações lógicas, baseadas no direito e nos fundamentos da democracia, não valem nada. A forma pífia como António Costa defendeu Carla Alves e, principalmente, como o Presidente da República explicou as suas limitações “políticas” tinham deixado tudo claro: Carla Alves não tinha condições para estar no Governo.

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