Novos depósitos aumentam em Novembro e taxa de juro sobe para 0,35%

Montante de novos depósitos ascendeu a 4871 milhões de euro, o valor mais alto do último ano. Taxa de juro está no valor mais alto em seis anos, mas continua longe da média europeia.

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Novos depósitos voltaram a aumentar a partir de Setembro Dado Ruvic

Como é habitual quando os sinais de crise económica se tornam mais evidentes, a poupança dos portugueses confiada aos bancos está a aumentar. No passado mês de Novembro, os depósitos bancários ascenderam a 4871 milhões de euros, o montante mensal mais elevado do ano.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Banco de Portugal, os novos depósitos cresceram 145 milhões de euros face aos 4726 milhões de euros registados em Outubro do ano passado.

A taxa de juro média para as novas aplicações subiu muito ligeiramente no mês em casa, para 0,35% brutos (0,24% do mês anterior), correspondendo ao máximo desde Dezembro de 2016.

Do montante dos novos depósitos constituídos em Novembro, 88% foram aplicados em depósitos a prazo até 12 meses, remunerados a uma taxa de juro média de 0,31%.

O supervisor dá conta, no entanto, “a remuneração média dos novos depósitos a prazo até um ano constituídos pelos particulares continuou a afastar-se da média da área do euro: 0,13 pontos percentuais em Junho, 0,60 em Outubro e 0,81 em Novembro.

As taxas dos depósitos contrastam, actualmente, com a dos Certificados de Aforro (CA), outro produto com garantia de capital. Por força da subida da Euribor a três meses, as subscrições deste produto do Estado a realizar no corrente mês de Janeiro terão uma taxa bruta de 3,088% (de 2,22% líquida de impostos).

Por essa razão, os montantes captados pelas CA estão a crescer: 1487 milhões de euros em Outubro e 1764 milhões de euros em Novembro.

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