Que existam remodelações na composição dos governos faz parte do funcionamento das democracias. Que existam tantas em menos de um ano de exercício de um governo maioritário é atípico, tanto face aos executivos anteriores de António Costa, quanto às maiorias absolutas de José Sócrates e de Aníbal Cavaco Silva. Para o Presidente da República, o fenómeno deve-se a um maior escrutínio público, para os cientistas políticos ouvidos pelo PÚBLICO trata-se de “falta de coordenação” e de “planificação”, bem como “cansaço”. E os especialistas avisam mesmo que a situação pode “explodir” – um receio que é partilhado por socialistas e um cenário para o qual a oposição já se posiciona.
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