A guerra está a ficar mais fria
As idas de Zelensky a Washington e de Putin a Minsk fazem parte de um ritual através do qual a guerra se insinua e alimenta, que reduz um desejável processo de paz a uma utopia impensável.
Volodymyr Zelensky deslocou-se primeiro a Bakhmut — um dos principais cenários de guerra entre ucranianos e russos — e a seguir a Washington. Vladimir Putin preferiu Minsk e enviou Dmitri Medvedev a Pequim. A guerra está num impasse, sem que se registem avanços significativos, dirigida para os ataques cruéis a infra-estruturas essenciais, e entrou agora na progressiva encenação da retórica da ameaça.
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