Thom Bell (1943-2022): o músico que arquitectou a philly soul
Os seus arranjos luxuosos e a instrumentação inventiva, aliado ao talento enquanto compositor tornaram-no nome fundamental da soul dos anos 1970, colaborando com O’Jays, Dionne Warwick ou Delfonics.
Vários dos instrumentos a que foi recorrendo não eram os habituais das produções soul e R&B. Celesta, oboé, cítara, fagote ou oboé, e também o ondioline, um teclado electrónico, ou o ceterone, instrumento italiano da família do alaúde. Não o fazia por ambição experimentalista, não o fazia para procurar o novo. A realidade era mais prosaica. A cabeça de Thom Bell era uma orquestra em trabalho incessante, constantemente a imaginar melodias e arranjos. “Não o planeei para ser diferente, nem me propus fazer o que não havia sido feito antes. Era tudo orgânico – simplesmente aquilo que ouvia.”
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