Há zonas de Lisboa “em estado de catástrofe”, avisa Carlos Moedas

O presidente da Câmara Municipal de Lisboa ressalvou tratar-se de uma expressão informal, não equacionando decretar o estado de catástrofe.

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O presidente da Camâra Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, durante a visita à zona de Alcântara após as inundações da última quarta-feira LUSA/Manuel Almeida

O presidente da Câmara Municial de Lisboa, Carlos Moedas, descreveu a situação vivida nesta manhã em Lisboa como “difícil”. Em declarações em directo à TSF, o autarca adiantou que há “muitas zonas da cidade que estão em estado de catástrofe”, para, depois de questionado sobre a utilização do termo, ressalvar que o uso da palavra é informal.

Dadas as chuvas intensas ao longo da noite, muitas artérias da capital encontram-se intransitáveis, os autocarros da Carris não estão a circular e o Metro de Lisboa está a funcionar, mas com vários constrangimentos, não existindo previsões para a reposição da normalidade nos transportes ao longo da manhã.

Por tudo isso, o presidente da CML deixa o apelo: Como presidente da câmara peço a todos os lisboetas para estarem o mais possível em casa nestas horas” [, já que,] pelo menos até às 10h, 11h da manhã, ainda temos uma grande intensidade [de chuva].

Apesar de o aviso de alerta vermelho estar previsto até às 8h, a situação mantém-se alarmante, tendo sido observada uma queda de 30 milímetros de água numa hora, o que equivale a 30 litros de água por metro quadrado, havendo ainda vias a ser cortadas, com Carlos Moedas a informar sobre o encerramento recente do túnel do Marquês.

Embora se trate de um fenómeno extremo e de existirem danos materiais significativos, Moedas sublinha que não foi registado nenhum ferido desde o início das chuvadas intensas.

O autarca informou ainda que se registaram mais de 250 ocorrências durante a noite, com pessoas a serem retiradas das suas casas, mas apontou que para já ainda não sabe quantas foram.

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