Regime ameaça com pena de morte, iranianos respondem com greves e protestos
Mais cinco pessoas foram condenadas à morte no Irão, um dia depois de o procurador-geral ter avisado que as sentenças dos “crimes mais graves” começarão a ser executadas “em breve”.
É uma greve sem números de adesão ou serviços mínimos – mas com imagens de dezenas de cidades com lojas encerradas e ruas vazias. Segundo relatos de activistas dos direitos humanos, para além das universidades e liceus encerrados e dos estabelecimentos e pequenas empresas de portas fechadas um pouco por todo o país, os trabalhadores das grandes empresas de cimento, petroquímica e alumínio do Irão também aderiram à greve. E há imagens de muitos protestos nas mesmas ruas das mesmas cidades, depois de a noite se pôr. Apesar da repressão e da ameaça de condenações à morte, os iranianos iniciaram três dias de greves e manifestações a mostrar ao regime que continuam fartos.
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