Rappers, jornalistas e vários menores, os iranianos que arriscam a pena capital
É impossível saber com certeza o que se passa nas celas das cadeias ou nos tribunais do Irão. O que se sabe é que o regime usa a pena de morte para reprimir a revolta e intimidar jornalistas.
O regime iraniano recorre a um “uso arrepiante da pena de morte para reprimir ainda mais brutalmente a revolta popular”, avisou a organização não-governamental Amnistia Internacional a 16 de Novembro, dois meses exactos desde o funeral de Mahsa Amini ter desencadeado a actual contestação. Na altura, as autoridades tinham condenado ou queriam condenar à morte pelo menos 21 pessoas, entre as 15 a 16 mil já detidas (entretanto, serão 18 mil), incluindo “manifestantes, jornalistas, defensores dos direitos humanos, dissidentes, alunos universitários e de liceu”, descrevia a ONG, citando uma gravação áudio oficial obtida pelo serviço persa da BBC.
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