As revoluções de Iannis Xenakis chegaram à Gulbenkian

Uma exposição em Lisboa mostra a vida extraordinária do revolucionário compositor nascido há cem anos e faz luz sobre a sua obra. Propondo que não se pode conhecer uma sem a outra.

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Iannis Xenakis foi um revolucionário no mais amplo e plural sentido do termo Nuno Ferreira Santos
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A formação científica de Xenakis explica o modo como concebeu a sua obra, tanto na música como noutras disciplinas Nuno Ferreira Santos
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Jovem militante comunista, Xenakis envolveu-se activamente na política grega Nuno Ferreira Santos,Nuno Ferreira Santos
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Xenakis exilou-se da Grécia quando o seu país se tornou uma ditadura militar Nuno Ferreira Santos
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Há duas versões desencontradas sobre o nascimento do compositor: 1921 ou 1922 Nuno Ferreira Santos
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O compositor acabaria por naturalizar-se francês, vindo a morrer em Paris Nuno Ferreira Santos

Chega este sábado a Lisboa a exposição Révolutions Xenakis, com curadoria de Thierry Maniguet e Mâkhi Xenakis, filha e única descendente do compositor grego nascido em Braila, na Roménia, e falecido em 2001 em Paris, então já cidadão francês. O PÚBLICO encontrou-os em montagem na galeria de exposições temporárias do Museu Calouste Gulbenkian, preparando este acontecimento que toma como pretexto o centenário de Iannis Xenakis. Projecto da responsabilidade do Centro de Arte Moderna da fundação, a exposição procura evidenciar quão revolucionárias foram vida e obra deste fundador e refundador da música contemporânea cuja acção se estendeu a outros inesperados domínios.

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