A castanha de Bragança vai do souto ao copo
Castanha assada? Claro, mas também sopa de castanha, cocktail de castanha, vinho com… flor de castanheiro. O ouro de Trás-os-Montes é demasiado valioso para se esgotar em poucas declinações.
Lindolfo Garcia Afonso olha em redor, cruza as mãos abaixo do peito e deixa escapar: “Dizem que sou dos maiores produtores de castanha da região. Tenho um bocado de soutos, não sei ao certo.” À sua volta, nesta manhã de sol radioso em Espinhosela, dezenas de castanheiros vão debitando para o solo aquele que é conhecido como o ouro de Trás-os-Montes. Ainda há ouriços nas árvores, mas muitos já se amontoam pelo chão, com as castanhas à espera de serem colhidas.
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