A celebração da nova vida de Ana Moura no Super Bock em Stock

O concerto em que apresentou Casa Guilhermina foi o momento alto de um primeiro dia de festival que não transbordou para as ruas como em outras ocasiões.

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Ana Moura apresentou no Super Bock em Stock o seu novo álbum, Casa Guilhermina Guillermo Vidal

Neste Super Bock em Stock já tínhamos visto uma garagem cheia para receber os Pluto de Manel Cruz e Peixe e já tínhamos visto fila formada em frente à Casa do Alentejo para descobrir os sons que enchiam aquele espaço centenário (eram os argentinos Isla de Caras que se preparavam para actuar). Mas enchente a sério, em sala vasta, daquilo que testemunhámos, só mesmo ali no Capitólio, relógio a tocar a meia-noite. Ouviu-se um curto fado no sistema de som (era Minha mãe), ouviu-se depois Estranha forma de vida, cantada em voz magnífica pela fadista no centro do palco escurecido, figura iluminada a contraluz na penumbra. Era o concerto mais aguardado da noite, o primeiro da nova vida de Ana Moura.

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