A celebração da nova vida de Ana Moura no Super Bock em Stock
O concerto em que apresentou Casa Guilhermina foi o momento alto de um primeiro dia de festival que não transbordou para as ruas como em outras ocasiões.
Neste Super Bock em Stock já tínhamos visto uma garagem cheia para receber os Pluto de Manel Cruz e Peixe e já tínhamos visto fila formada em frente à Casa do Alentejo para descobrir os sons que enchiam aquele espaço centenário (eram os argentinos Isla de Caras que se preparavam para actuar). Mas enchente a sério, em sala vasta, daquilo que testemunhámos, só mesmo ali no Capitólio, relógio a tocar a meia-noite. Ouviu-se um curto fado no sistema de som (era Minha mãe), ouviu-se depois Estranha forma de vida, cantada em voz magnífica pela fadista no centro do palco escurecido, figura iluminada a contraluz na penumbra. Era o concerto mais aguardado da noite, o primeiro da nova vida de Ana Moura.
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