“Não quero fazer boas autópsias de mulheres assassinadas, quero é tratar as causas”
Miguel Lorente Acosta, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de Granada, faz uma análise do machismo como normalizador da violência doméstica e de género.
Especialista em Medicina Legal, dedicou-se ao estudo da violência, em particular contra as mulheres. Desenvolveu interesse pela igualdade, as masculinidades, a associação entre cultura androcêntrica e violência. Já foi delegado do Governo de Espanha para a Violência de Género (2008 e 2011). O seu último livro chama-se Autopsia Al Machismo (2020), um ensaio que parte do seu blogue, Autopsia. Esteve em Bruxelas, no primeiro Fórum Europeu da Igualdade de Género, organizado pelo Instituto Europeu da Igualdade de Género (EIGE), a falar sobre violência em tempo de crise. Esta sexta-feira assinala-se o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra Mulheres.
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