Verstappen fecha Mundial com 15.º triunfo de 2022 em Abu Dhabi
Charles Leclerc garantiu o segundo lugar na corrida e no Mundial de pilotos, deixando Sergio Pérez a três pontos.
Max Verstappen (Red Bull), campeão do Mundo de Fórmula 1, com 454 pontos, fechou este domingo a temporada de 2022 com mais uma vitória, a 15.ª em 22 Grandes Prémios, numa corrida que pouco decidia para além da luta pelo segundo lugar entre Sergio Pérez (Red Bull) e Charles Leclerc (Ferrari).
O monegasco, numa estratégia diferente, com menos uma paragem do que o piloto mexicano, terminou em segundo lugar (308 pontos), reclamando o estatuto de vice-campeão.
A partida não reservou surpresas para além da ultrapassagem de Hamilton a Sainz, com o espanhol a recuperar a posição depois de uma manobra em que forçou a saída de pista do inglês.
O Mercedes de Hamilton, que tinha em Abu Dhabi a última oportunidade para vencer um Grande Prémio em 2022, sofreu danos no fundo, levando a uma progressiva perda de competitividade, pelo que, depois de ter sido obrigado a devolver o quarto lugar a Sainz, foi ultrapassado pelo companheiro de equipa, George Russell.
Hamilton recuperou e resistiu na quarta posição até faltarem três voltas, quando um problema na caixa de velocidades afundou o Mercedes, levando o britânico à desistência, vendo, assim, interrompida a série de 15 temporadas consecutivas a vencer Grandes Prémios. Hamilton (240 pontos) caiu para sexto no Mundial, superado por Carlos Sainz (Ferrari), com 246.
Verstappen liderou tranquilamente no circuito onde há um ano foi coroado numa corrida polémica, marcada por um erro humano que retirou o título a Hamilton, e ainda sugeriu à equipa um ataque a fundo de Pérez, assegurando a fiabilidade dos pneus, embora o mexicano não tenha conseguido o seu grande objectivo, falhando a dobradinha da Red Bull.
Na última corrida de Sebastian Vettel (Aston Martin), o alemão manteve com os dois Alpine uma batalha acesa pelos três últimos lugares pontuáveis. O quatro vezes campeão mundial prolongou a vida útil dos pneus e chegou a ser quarto, numa estratégia que lhe custou uma queda para os últimos cinco lugares do pelotão, hipotecando as hipóteses de terminar entre os melhores, apesar de ter somado um ponto e ter sido elegido piloto do dia.
Pior sorte teve Fernando Alonso (Alpine), que na última corrida antes da mudança para a Aston Martin foi forçado a abandonar com uma fuga de água.