Acham que está tudo mal? Então, vamos premiar quem faz o bem
Vamos lutar para encontrar fundos, mecenas e patrocinadores, que nos permitam dar muita força, em euros, aos premiados, para que façam cada vez mais e melhor por todos nós.
Aqui há anos, lembro-me de ver num documentário um activista muito experiente do Bronx, em Nova Iorque, que trabalhava com jovens problemáticos e que dizia uma frase muito impactante: “You want to be what you see.” As crianças, os jovens, os adolescentes, os adultos em construção, são influenciados a serem o que vêem à sua volta. E extrapolo, sem medo de errar, que toda a sociedade vive de estímulos que nos moldam a personalidade, o carácter, os sonhos e as nossas escolhas de vida. Cabe-nos a todos apontar os exemplos que nos constroem os valores que ambicionamos para a nossa vida em sociedade.
Atribui-se a Gandhi a seguinte afirmação: “Sê a mudança que queres ver no mundo.” É muito fácil estar sempre a dizer que está tudo mal. Não descurando a importância de criticar e punir exemplarmente o que está errado, acredito com muita força que nos faz falta moldar a sociedade pela positiva, aplaudindo, destacando e premiando o melhor que se faz entre nós. E baseado nessa ideia, estou a construir os Prémios Coração e o Mundo 2022.
Embora estivesse a mastigar esta ideia há uns anos, no domingo acordei e tive um acesso de loucura ao fazer um vídeo, que publiquei na rede social Instagram e no YouTube, a expor e promover esta ideia e traçando as suas linhas gerais. Os prémios estão divididos por categorias, e lancei o repto nas redes sociais para que todos pudessem fazer as prenomeações de pessoas e organizações que estejam no terreno a fazer um trabalho incrível que nos aquece os corações.
A adesão ao projecto foi tão massiva que até estou assustado, porque quem se está a juntar a mim são pessoas de uma qualidade incrível. Rapidamente vai deixar de ser uma ideia de uma pessoa e está-se a construir uma grande equipa, que me permite, neste momento, passar o discurso para um plural bem alargado.
Já temos gente bonita, a fazer a triagem das nomeações (ligação do Google Forms para nomeações) e organizando as mesmas pelas ditas categorias.
Estamos a construir um júri com experiência no terreno, que depois avalie e escolha os nomeados com rigor.
Temos uma equipa a desenhar toda uma estratégia de comunicação digital. Contamos com madrinhas e padrinhos que são “le crème de la crème” do nosso país.
Vamos lutar para encontrar fundos, mecenas e patrocinadores, que nos permitam dar muita força, em euros, aos premiados, para que façam cada vez mais e melhor por todos nós.
E por fim, a realização de um evento de entrega de prémios, que vai fazer inveja os Óscares!
Tudo isto, com pessoas ao meu lado que me estão a ajudar a pensar, a construir o projecto, e a responder aos desafios enormes que vamos encontrando.
Queremos tornar a bondade e a compaixão em algo que deva ser mais premiado do que a beleza, a riqueza, a competição desportiva, etc.. E se este tema foi, é e será sempre pertinente, infelizmente ganha mais importância com a crise económica em crescendo que atira os mais frágeis para situações ainda mais desumanas.
O vídeo já tem mais de 750.000 visualizações, já temos mais de 4000 prenomeações, muitas delas com vários nomes, e só isto já é absolutamente incrível — com a visualização, reflexão e conhecimento acrescentado —, do melhor que se faz por aí.
Mas queremos ir o mais longe que a vossa ajuda nos permitir, prometendo muita seriedade e muito trabalho desta equipa em crescimento. Isto pode tornar o nosso Natal muito mais bonito.
Acreditamos muito nesta ideia, nesta forma de pensar e no sucesso que os Prémios Coração e o Mundo 2022 vão ter. Mas para isso apelamos à vossa ajuda, com as vossas partilhas e o vosso contributo monetário (ligação para o GoFundMe ) , as vossas ideias, o vosso trabalho nas áreas mencionadas, e tudo o mais que nos ajude a lutar por uma sociedade mais humana.
Deixem o vosso coração pensar, falar e actuar. O mundo agradece-vos.
As crónicas de Gustavo Carona são patrocinadas pela Fundação Manuel da Mota a favor da Médicos Sem Fronteiras.