A hora de olhar para os mais vulneráveis
Com o preço dos bens alimentares a aumentar 18%, fica claro que os anúncios das instituições de solidariedade social que apontam para um disparo nos pedidos de ajuda têm de ser levados a sério.
O ministro das Finanças olha à sua volta e não vê um, nem um, país que esteja a cobrir por completo os custos da inflação nas famílias — admite uma excepção nos países produtores de petróleo. No diálogo que manteve nesta semana na Assembleia da República com o deputado Bruno Dias, do PCP, Fernando Medina insistiu que o Governo nunca afirmou que iria “fazer uma compensação integral, a todas as famílias, das perdas do poder de compra”. Note-se no preciosismo: “Todas as famílias.” Será que o Governo se prepara para acudir a algumas?
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