Tarifa social de Internet regista 962 pedidos desde Março

A Autoridade Nacional de Comunicações “tem informação de estarem activas 438 ofertas”.

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Paulo Pimenta

A Autoridade Nacional de Comunicações recebeu, desde Março até ao presente, 962 pedidos da tarifa social de Internet (TSI), afirmou fonte da Anacom à Lusa.

Na terça-feira, o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa afirmou, no Parlamento, que a Anacom fez um relatório sobre os pedidos “abaixo das expectativas iniciais” da TSI, o qual está a ser analisado pelo Governo para tomar decisões no futuro.

Questionada pela Lusa, fonte oficial da Anacom disse que “foram recebidos até ao momento 962 pedidos de TSI”. A Autoridade Nacional de Comunicações “tem informação de estarem activas 438 ofertas”, acrescentou a mesma fonte.

Questionado, na terça-feira, sobre a baixa adesão à TSI, Mário Campolargo começou por dizer que “a ideia era efectivamente dar um serviço de Internet de banda larga às pessoas que tivessem mais dificuldades económicas”, recordando que “a legislação entrou em vigor em Janeiro” e que desde Março está operacional.

Em Maio, a entidade reguladora das comunicações afirmava que a tarifa social de Internet fora “um dos assuntos que mereceu mais contactos junto do atendimento ao público da Anacom”, tendo por isso publicado nessa altura uma série de perguntas e respostas para melhor informar os potenciais interessados na subscrição deste tipo de serviços.

“Todos concordamos que [a adesão] está muito abaixo das expectativas iniciais, a ideia era que pudéssemos fornecer um correio electrónico, permitir compras online, fazer videochamadas, participar nas redes sociais”, como também procurar emprego e ter acesso aos serviços municipais e nacionais digitalizados, prosseguiu o governante da ida à Assembleia da República. Mas “em que ponto estamos neste momento? Fizemos uma análise” sobre o número baixo de pedidos, disse.

A Anacom “fez um relatório em que analisou as potenciais causas dessa situação, esse relatório está a ser analisado” e “vai ser a base para tomar decisões no futuro imediato sobre alternativas possíveis, obviamente tendo em consideração também as condições de mercado”, referiu Mário Campolargo.

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