COP27
Estudantes ocupam escolas e faculdades de Lisboa pelo fim dos combustíveis fósseis. Estás lá dentro?
“Fim ao fóssil: Ocupa!” é o mote do protesto da Greve Climática Estudantil Lisboa. Estudantes dizem estar preparados para ser retirados à força das escolas e faculdades.
Centenas de estudantes entraram nas escolas e universidades, esta segunda-feira, e só tencionam sair na sexta-feira, a data programada para terminar a ocupação pelo fim dos combustíveis fósseis de seis escolas secundárias e faculdades em Lisboa.
Pelas 9h, entraram na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas (FCSH) da Universidade de Lisboa cerca de uma dezena de estudantes que, às costas, carregavam mochilas, sacos-cama, colchões e cartazes reivindicativos com uma mensagem comum: o fim dos combustíveis fósseis. Além da FCSH, há estudantes a ocupar as secundárias Liceu Camões e António Arroio e as Faculdades de Letras e de Ciências da Universidade de Lisboa. Os estudantes irão também manifestar-se no Instituto Superior Técnico.
Durante uma semana, não pretendem deixar a faculdade, um espaço que dizem também ser seu. O movimento Fim ao fóssil: Ocupa! é organizado pela Greve Climática Estudantil e faz parte de um protesto internacional que já chegou a escolas dos Estados Unidos, Alemanha e Espanha. A lista de exigências em Portugal, dizem, é clara: fim dos combustíveis fósseis até 2030 e a demissão de António Costa e Silva, Ministro da Economia e do Mar.
"Queremos ficar até ao último segundo. Se isso implicar retirarem-nos à força, retirem-nos à força. Se implicar dormir, dormimos e se implicar ficar uma semana inteira, ficamos, até as nossas vozes serem ouvidas", disse à William Hawkey, porta-voz dos estudantes da António Arroio, à Lusa, admitindo que a adesão dos colegas superou as expectativas.
Estás numa destas faculdades ou escolas em Lisboa? Envia-nos uma fotografia ou um pequeno vídeo com indicação do teu nome e com o tópico "Ocupa" no assunto do email para publicop3@gmail.com ou identifica-nos no Instagram (@publicop3). Junta uma descrição e diz-nos onde estás e porque decidiste juntar-te ao protesto. Vamos publicar as que mais gostarmos.