O fantasma da greve de volta à TAP
Ameaçar com uma greve pode ser a manifestação de um direito, mas é também um sinal de desprezo pelo esforço que colectivamente os portugueses fizeram para salvar a companhia.
O espectro do regresso das greves à TAP pairou nas vésperas do Verão e, num ritual velho e relho, repete-se em vésperas do Natal. No mundo normal, pouco haveria a dizer sobre a estratégia reivindicativa dos sindicatos que marcam greves para os dias ou períodos em que conseguem causar mais dano e obter mais impacto. O problema é que a TAP não voa no mundo normal. É uma companhia inteiramente pública que opera e garante o emprego a milhares de trabalhadores porque foi alvo de uma injecção de 3,2 mil milhões de euros pagos pelos contribuintes.
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