Pelo menos 110 mortos nas Filipinas depois da passagem da tempestade Nalgae

Depois de ganhar força no mar do Sul da China e tornar-se um tufão, o Nalgae está de momento a aproximar-se da costa meridional chinesa. Macau e Hong Kong em alerta.

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As inundações em Las Pinas, na área metropolitana de Manila EPA/FRANCIS R. MALASIG

Pelo menos 110 pessoas morreram e 33 continuam desaparecidas devido a aluimentos de terra e inundações causadas por fortes chuvas no sul das Filipinas, devido à passagem da tempestade tropical Nalgae, disseram esta terça-feira as autoridades.

O balanço oficial anterior da agência de gestão de desastres das Filipinas apontava para 98 mortos.

A zona mais afectada foi a região autónoma de Bangsamoro, no sudoeste do país, onde já foram confirmadas 79 mortes, com pelo menos mais 31 pessoas ainda desaparecidas, indicou o relatório do Conselho para a Redução e Gestão do Risco de Catástrofes das Filipinas.

A tempestade tropical atingiu o sul das Filipinas no sábado, embora as fortes chuvas tivessem começado na quinta-feira à noite.

Além disso, 101 pessoas ficaram feridas, devido aos efeitos da tempestade, que causou danos a infra-estruturas estimados em 757 milhões de pesos (13 milhões de euros).

A tempestade afectou um total de 2,4 milhões de pessoas, sendo que mais de 865 mil pessoas tiveram de abandonar as suas casas, com 347 mil a serem realojadas em centros de acolhimento estabelecidos pelas autoridades.

Depois de ganhar força no mar do Sul da China e tornar-se um tufão, o Nalgae está de momento a aproximar-se da costa meridional chinesa.

As regiões administrativas especiais chinesas de Macau e Hong Kong já emitiram o sinal 3 de alerta de tempestade tropical.

Em média, 20 tufões e tempestades atingem as Filipinas todos os anos. No final de Setembro, o tufão Noru matou pelo menos dez pessoas no país, incluindo cinco membros das equipas de resgate.

A tempestade tropical Megi, que atingiu o país em Abril, matou pelo menos 148 pessoas. Em 2013, o tufão Haiyan causou a morte ou o desaparecimento de mais de 7300 pessoas.