Protestos? Há uma “revolução a tomar forma” no Irão

“Mulher, vida, liberdade”. Mulheres e meninas iranianas caminham em direcção a milícias do regime sem hijab e sem medo. “O Ocidente tem de reconhecer que isto é uma revolução.”

Irã
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Protesto junto ao consulado iraniano de Istambul,Protesto junto ao consulado iraniano de Istambul SEDAT SUNA/EPA,SEDAT SUNA/EPA
,Líder supremo
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Um vídeo de sexta-feira mostra jovens a arrancarem a cabeça de uma estátua de Khamenei, em Neyshabur, no Nordeste do Irão Reuters/WANA NEWS AGENCY

Há um mês, o funeral de Mahsa Amini desencadeava um protesto diferente de tudo o que já vimos acontecer no Irão. Nos últimos anos, os iranianos tinham saído à rua para gritar “abaixo os mullahs” ou mesmo “morte ao ditador, morte a Khamenei”. Pouco numerosos, comparados com 2009 ou com a actualidade, os protestos de 2017, 2018 e 2019 já sugeriam o fim da esperança face à opressão e ao estado da economia. Uma sociedade desesperada à espera de uma gota de água, da fagulha que costuma surgir sem aviso? Do grito “Mulher, vida, liberdade”? Muitos iranianos, dentro e fora do país, acreditam que sim.

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