O carvão é o ouro da freguesia ribatejana de Santana do Mato

Numa pequena freguesia de Coruche há mais de 100 fornos de carvão vegetal. Dali saem para todo país muitas toneladas de pedras pretas todos os anos. Uma indústria que dá emprego directo e indirecto a centenas de pessoas.

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Cada fornada pode dar seis mil quilos de carvão Miguel Madeira

Quanto mais se vai avançando pelas terras de Santana do Mato, freguesia do município de Coruche, mais intenso é o cheiro a queimado. É como se naquelas terras ribatejanas houvesse um incêndio permanente. Na verdade, há, mas não provém de chamas selvagens. As colunas de fumo que sobem no ar, entre os terrenos de montado de sobro ou entre pinheiros na floresta, indicam a quem por ali passa a origem do cheiro: vem das centenas de fornos que transformam madeira em carvão vegetal.

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