Brad Pitt e Nick Cave exibem obras de arte pela primeira vez na Finlândia
“Cave e Pitt são célebres nos seus respectivos campos da música e do cinema, mas esta é a primeira vez que exibem as suas obras de arte — peças que foram criadas durante um diálogo contínuo com Houseago”, revela o museu finlandês.
O actor norte-americano Brad Pitt e o músico australiano Nick Cave exibem pela primeira vez as suas esculturas e cerâmicas numa exposição no Sara Hilden Art Museum, em Tampere, na Finlândia.
Inicialmente, apenas estava programada a exposição das obras do artista britânico Thomas Houseago, conhecido pelas suas esculturas. No entanto, Houseago terá convencido o museu a incluir os trabalhos de Pitt e Cave.
“Cave e Pitt são célebres nos seus respectivos campos da música e do cinema, mas esta é a primeira vez que exibem as suas obras de arte — peças que foram criadas durante um diálogo contínuo com Houseago”, revela o museu finlandês.
O actor e o músico viajaram para Tampere, uma cidade universitária conhecida pela sua cultura vibrante e cena musical, para um evento de pré-abertura no sábado. A imprensa local avançou que os dois artistas reconheceram estar empolgados e nervosos em apresentar a sua arte em público pela primeira vez.
Entre as nove obras de Pitt está uma estrutura em forma de casa moldada em silicone transparente baleada e um painel de gesso a representar uma cena de tiroteio.
Brad Pitt, de 58 anos, começou a fazer arte em cerâmica após se ter divorciado da também actriz Angelina Jolie, em 2017. “Para mim, é tudo uma questão de auto-reflexão. É sobre onde errei nas minhas relações. Onde perdi”, revelou o actor à emissora pública finlandesa YLE. “Na verdade, nasceu daquilo que eu chamo de um inventário radical, sendo realmente honesto comigo e... Tendo em conta aqueles que eu magoei e os momentos em que errei”, acrescentou.
Por seu lado, o vocalista dos Nick Cave and the Bad Seeds apresenta uma série de figuras de cerâmica que retratam a vida do diabo. O músico de 64 anos projectou, pintou e envernizou 17 esculturas entre 2020 e 2022. “Queria fazer o diabo, porque gosto de vermelho. E gosto da cor vermelha do verniz”, disse o músico à YLE.
“Finalmente, decidi fazer a história da vida do diabo. Para mim, pessoalmente, diz algo sobre a ideia de perdão ou a necessidade de ser perdoado. É um trabalho muito pessoal”, acrescentou.
A exposição abriu no domingo e encerrará em 15 de Janeiro de 2023.