Rafael Nadal continua invencível no Grand Slam

Iga Swiatek teve de suar para não perder um set no US Open.

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Nadal satisfeito com o seu triunfo sobre Gasguet EPA/JASON SZENES

São já 22 os encontros que Rafael Nadal realizou este ano em torneios do Grand Slam e ainda não perdeu nenhum. O campeão do Open da Austrália e de Roland Garros manteve essa invencibilidade também diante de Richard Gasquet a quem venceu todos os 18 duelos travados com o francês. O último, na terceira eliminatória do US Open disputada na noite de sábado, confirmou que Nadal está recuperado da lesão que o impediu de disputar a meia-final de Wimbledon com Nick Kyrgios e viu reforçada a candidatura ao título.

“Foi a melhor exibição aqui, sem dúvida. Hoje elevei um pouco o nível, o que é importante para mim. Estou contente por o ter feito frente a bom amigo como Richard. Mas tenho que melhorar para a segunda semana”, disse Nadal, depois de derrotar o francês, por 6-0, 6-1 e 7-5. Este 18-0 frente a Gasquet iguala o melhor registo de confrontações na Era Open, que era detido por Novak Djokovic, vencedor dos 18 embates com Gael Monfils.

Nos oitavos-de-final, Nadal já não terá o apoio incondicional dos adeptos nova-iorquinos, pois defronta Frances Tiafoe (26.º). O norte-americano de 24 anos assumiu o controlo do encontro com Diego Schwartzman (16.º) a partir do momento em que recuperou de 2-5 no set inicial, para vencer, por 7-6 (9/7), 6-4 e 6-4.

Menos sorte tiveram os compatriotas de Tiafoe, Jenson Brooksby (43.º) e Brandon Nakashima (69.º), ambos de 21 anos, eliminados, respectivamente, por Carlos Alcaraz (4.º) e Jannik Sinner (13.º).

Vitória épica foi a de Andrey Rublev (11.º) sobre o canadiano Denis Shapovalov (21.º) num duelo que prendeu os adeptos no Grandstand durante quatro horas, ganho pelo russo por 4-6, 6-2, 6-7 (3/7), 6-4 e 7-6 (10/7).

No torneio feminino, o confronto entre campeãs do Grand Slam não defraudou as expectativas. A vitória sorriu a Petra Kvitova (21.ª), bi-campeã em Wimbledon, após anular os dois match-points de que Garbiñe Muguruza (10.ª) dispôs e vencer o longo tie-break decisivo: 7-5, 3-6 e 7-6 (12/10).

Nos “oitavos”, Kvitova vai defrontar a número um dos EUA, Jessica Pegula (8.ª), que assegurou o seu melhor resultado no US Open ao derrotar, na terceira eliminatória, a chinesa vinda do qualifying, Yue Yuan (142.ª), por 6-2, 6-7 (6/8) e 6-0.

Também a americana Danielle Collins (19.ª) nunca tinha ganho três rondas no US Open, mas confirmou estar em excelente forma na sua primeira sessão nocturna de 2022. Bi-campeã universitária dos EUA e finalista, em Janeiro, no Open da Austrália, Collins somou 52 winners (incluindo seis ases e 23 pontos na rede) e salvou três set-points no tie-break para ultrapassar a batalhadora Alizé Cornet (40.ª), por 6-4, 7-6 (11/9). “É isto com que sonhamos quando somos crianças, disputar estes encontros nocturnos. Cresci a ver Venus e Serena a ganhar quase todos os seus encontros e elas deram-me muita inspiração”, revelou Collins que irá defrontar Aryna Sabalenka (6.ª).

Iga Swiatek continua igualmente sem perder um set, mas os parciais de 6-3, 6-4 diante de Lauren Davis (105.ª) são enganadores. A polaca e líder do ranking cometeu 38 erros não forçados e teve de recuperar de 1-4 no segundo set, para ultrapassar a coriácea americana.

“Claro que não foi tão tranquilo como na primeira e segundas rondas. Mas foi muito importante para mim recuperar e fechar o segundo set e seguir em frente”, afirmou Swiatek, que irá decidir um lugar nos quartos-de-final com a alemã Jule Niemeier, quarto-finalista em Wimbledon.

O outro encontro dos “oitavos” da parte superior do quadro, oporá duas antigas finalistas do US Open: Karolina Pliskova (22.ª) e Victoria Azarenka (26.ª).

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