Futebol, um poder paralelo
Por muito que tentem, por muito que queiram, a federação e os clubes não conseguirão instituir um poder paralelo e autocrático na democracia.
E ao segundo dia, depois de várias queixas dos jornalistas, da perplexidade de juristas e de uma dura tomada de posição de Pedro Adão e Silva, o ministro com responsabilidades na Comunicação Social, o Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) cedeu. Afinal, o procedimento disciplinar aberto contra uma jornalista da SportTV é um pró-forma. O conselho “não pondera” sancioná-la. Num revelador gesto de abertura, vai até aproveitar o momento para “clarificar uma aparente desconformidade constitucional” da norma absurda que condiciona o trabalho dos jornalistas.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.