As famílias portuguesas nunca gastaram tanto dinheiro do seu bolso para suportar despesas de saúde como em 2021. Foram quase 6,8 mil milhões de euros, 906 milhões de euros mais do que em 2020, ano em que os pagamentos directos das famílias diminuíram, invertendo a tendência para o crescimento contínuo que se verificava desde 2014, de acordo com os dados preliminares adiantados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Apesar de o Serviço Nacional de Saúde (SNS) ser público e tendencialmente gratuito, Portugal continua, assim, a ser um dos países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico) em que a percentagem da despesa que as famílias pagam do seu bolso (out of pocket) é mais elevada.
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