O que gastamos com a saúde
Medidas como a integração de médicos-dentistas no SNS (há apenas 145) ou a garantia de exames de diagnóstico feitos a tempo (antes de a doença se tornar grave), essas, sim, contribuem para o alívio da despesa das famílias.
Há tendências a que não podemos fugir: um país cada vez mais envelhecido é necessariamente um país que gasta progressivamente mais com saúde. Depois, podemos ter modelos mais ou menos eficientes de gestão dos recursos e uma população mais ou menos preparada para prevenir, dentro das suas possibilidades, a doença. Mas há números que falam por si, como os que noticiámos há dias aqui: em 1990, havia 66 idosos por cada 100 jovens; hoje temos um rácio de 182 para 100; somos o país da UE que está a envelhecer mais rapidamente.
O contributo do PÚBLICO para a vida democrática e cívica do país reside na força da relação que estabelece com os seus leitores.Para continuar a ler este artigo assine o PÚBLICO.Ligue - nos através do 808 200 095 ou envie-nos um email para assinaturas.online@publico.pt.