Escrevo na varanda de uma casa que não me pertence e onde vou permanecer com os miúdos durante uma semana, enquanto finjo que estou de férias. Estou cansada e já desisti de alimentar a esperança de que esta semana sirva para qualquer coisa que se assemelhe remotamente a relaxar. O meu filho mais velho precisa tanto de rotinas como de pão para a boca e, por isso, definiu-as no primeiro dia em que aqui chegámos. E obviamente não contemplou a sesta pela qual o meu corpo implora diariamente após o almoço, período em que me arrasto para tentar, pelo menos, parecer funcional.
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