Odemira: levantada interdição a banhos na praia da Zambujeira do Mar

A interdição tinha sido imposta esta sexta-feira devido à detecção da bactéria E.coli em análises da Agência Portuguesa do Ambiente.

Foto
Já se pode mergulhar com segurança na praia da Zambujeira do Mar Paulo Pimenta

A interdição a banhos foi levantada este sábado (14h30), na praia da Zambujeira do Mar, no concelho de Odemira (Beja), revelou o comandante da Capitania do Porto de Sines, Rui Filipe,

“As análises mais recentes [à água] revelaram que os níveis microbióticos estão dentro dos parâmetros de referência ou normais, portanto, o desaconselhamento a banhos foi levantado”, disse à agência Lusa o mesmo responsável.

O comandante da Capitania do Porto de Sines enfatizou que a praia da Zambujeira do Mar, cujos banhos tinham sido interditados na sexta-feira, “pode ser novamente frequentada”.

“E as pessoas poderão já ir a banhos com segurança, a partir deste momento”, acrescentou.

A praia da Zambujeira do Mar foi interditada a banhos na sexta-feira, depois de ter sido detectada a presença da bactéria coliforme Escherichia coli (E.coli) na água, revelou, nesse dia, a Capitania do Porto de Sines.

Na altura, em declarações à Lusa, o comandante Rui Filipe, avançou que, nessa manhã, a bandeira vermelha tinha sido hasteada pelos nadadores-salvadores, para impedir os banhos naquela praia.

A interdição deveu-se ao facto de ter sido “detectada a presença da [bactéria] E.coli na água, em níveis superiores ao adequado para ir a banhos”, através de amostras recolhidas pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA), que é feito regularmente.

Segundo Rui Filipe, o resultado das amostras foi transmitido à autoridade marítima, na quinta-feira à noite, pela APA, que “lançou o aviso a desaconselhar os banhos naquela praia”.

Foi depois realizada “uma segunda recolha” de amostras à água daquela zona balnear, cujos resultados são os divulgados agora e que permitiram levantar a interdição a banhos.

O comandante da Capitania do Porto de Sines indicou ainda que a origem da contaminação por concentração de coliformes fecais “é desconhecida”.