A história de La Toja e das propriedades medicinais das suas águas começou com um burro. Ou melhor, com uma lenda sobre um: “O Colombo deste novo mundo de saúde foi um burro. Um verdadeiro burro, quadrúpede, coberto de mataduras e de ténia, abandonado numa ilha deserta”, descreveu a condessa Emília Pardo Bazán (1851-1921), num livro sobre a Galiza e a ilha de la Toja, publicado em 1899. O objectivo era que o animal ali morresse, mas, “depois de alguns meses, e para surpresa do dono, em vez de um esqueleto, encontrou um burro saudável, a saltar, com o pêlo tão brilhante que faria inveja ao de Sancho Pança”. “O animal tinha-se rebolado nas lamas. As suas feridas desapareceram.”
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