Realizador Lars von Trier foi diagnosticado com Parkinson
Em 2011, Von Trier foi banido do Festival de Cinema de Cannes depois de declarar que era nazi, durante uma conferência de imprensa em que promovia o seu Melancholia, um filme protagonizado pelas actrizes Kirsten Dunst e Charlotte Gainsbourg.
O realizador dinamarquês Lars von Trier foi diagnosticado com a doença de Parkinson, aos 66 anos, por isso, estará mais limitado na promoção da série televisiva Kingdom Exodus, anunciou a sua produtora na segunda-feira.
Von Trier, muitas vezes referido como o enfant terrible do cinema contemporâneo, está “de bom humor” e está a ser tratado aos sintomas desta doença neurológica e degenerativa, que afecta os movimentos, de maneira progressiva.
O Kingdom Exodus é a terceira e última parte da série de culto do realizador, que começou na década de 1990 com The Kingdom. A série estreia no Festival de Cinema de Veneza no final deste mês com um filme de cinco horas. Será lançado em cinco episódios na plataforma da Viaplay e na emissora dinamarquesa DR, ainda este ano.
“A doença significa que Lars só dará entrevistas de forma limitada até à estreia, no final deste ano”, explicou a produtora Zentropa.
Em 2011, Von Trier foi banido do Festival de Cinema de Cannes depois de declarar que era nazi, durante uma conferência de imprensa em que promovia o seu Melancholia, um filme protagonizado pelas actrizes Kirsten Dunst e Charlotte Gainsbourg.
Outros trabalhos do realizador incluem filmes sexualmente gráficos como Anticristo, de 2009, Ninfomaníaca, de 2013, e o melodrama musical Dancer in the Dark, com a cantora islandesa Björk, pelo qual ganhou a Palma de Ouro de melhor filme em Cannes em 2000.
