Supermodelo Bella Hadid junta-se ao metaverso com uma colecção de NFT

Cada um dos 11.111 non-fungible tokens funcionará também como um passaporte para uma comunidade global, desbloqueando recompensas e permitindo ao seu detentor o acesso a eventos reais em que Hadid participa.

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Os locais e os bens digitais que os acompanham serão revelados até Setembro Reuters/reBASE
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O primeiro lote apresenta imagens de uma Hadid de estilo robótico Reuters/reBASE
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Hadid, de 25 anos, disse à Reuters que se sentia intrigada com os ambientes do mundo virtual Reuters/reBASE
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Um NFT da CY-B3LLA Reuters/reBASE
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Uma imagem de CY-B3LLA, com Bella Hadid Reuters/reBASE
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Uma imagem de CY-B3LLA, com Bella Hadid Reuters/reBASE
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Uma imagem de CY-B3LLA, com Bella Hadid Reuters/reBASE
Humano
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Uma imagem de CY-B3LLA, com Bella Hadid Reuters/reBASE
Token não fungível
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Uma imagem de CY-B3LLA, com Bella Hadid Reuters/reBASE
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Uma imagem de CY-B3LLA, com Bella Hadid Reuters/reBASE
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Bella Hadid é uma das modelos mais bem pagas da actualidade EPA/SEBASTIEN NOGIER/POOL

A supermodelo norte-americana Bella Hadid trocou as passerelles pelo metaverso com o lançamento de CY-B3LLA, uma colecção de NFT (elementos digitais únicos) com obras de arte baseadas em digitalizações em 3D do seu rosto e corpo.

Hadid, de 25 anos, disse à Reuters, numa entrevista a partir de Nova Iorque, que se sentia intrigada com os ambientes do mundo virtual e que queria fazer “versões fixes” de si própria, depois de se ter tornado obcecada por videojogos durante o confinamento decretado pela pandemia de covid-19.

Antes, a manequim publicou na sua conta de Instagram que tinha criado os NFT para “encorajar viagens, comunidade, crescimento, fantasia e interacções humanas”.

Um non-fungible token (NFT, na sigla inglesa) refere-se a algo único que não pode ser substituído. Por exemplo, uma moeda de dois euros não pode ser considerada um NFT porque tem o mesmo valor que outras moedas, mas a única edição impressa de um livro raro pode. O conceito ganhou fama online porque os NFT permitem comprar, vender e registar a posse de elementos digitais únicos: seja a primeira versão de um vídeo do YouTube, um desenho digital ou um item exclusivo num jogo. O registo é feito em blockchain, com códigos de identificação e metadados que os tornam únicos.

“Foi super divertido”, disse Hadid sobre o processo, dizendo que os resultados finais têm realmente as suas “expressões faciais exactas”. A colecção compreende 11.111 NFT, feitos em colaboração com a plataforma de cunhagem reBASE. Já a inspiração para os CY-B3LLA veio de dez países diferentes, com a contribuição de artistas locais.

“Ver que tipo de versão de mim que os seus cérebros inventavam foi realmente interessante... Há tantas versões diferentes de mim que se podia fazer e não aquelas que eu alguma vez pudesse sonhar”, observou a modelo.

Os locais e os bens digitais que os acompanham serão revelados até Setembro, com o primeiro lote a apresentar imagens de uma Hadid de estilo robótico, inspirado no Japão. A data em que estes NFT podem ser obtidos está ainda por anunciar, mas os compradores interessados podem registar-se online.

Cada NFT funcionará também como um passaporte para uma comunidade global, desbloqueando recompensas e permitindo ao seu detentor o acesso a eventos reais em que Hadid participa.

“É realmente excitante ver que as pessoas querem mesmo, tipo, estar envolvidas”, disse Hadid. “Sempre que avanço com alguma iniciativa, parece uma festa de aniversário, como se ninguém fosse aparecer. E por isso tem sido muito bom ver as pessoas, de facto, a sintonizarem-se e a compreenderem.”