Helena Roseta: “Eu sei que sou chata e que bato a muitas portas quando é preciso”
Foi dirigente da Juventude Escolar Católica, militante do PSD, depois do PS e agora é independente. Aos 74 anos, assume não ser “muito disciplinada” mas evidencia bem como se continua a mover por causas como o direito a uma habitação digna. “Ter uma casa digna pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Aprendi isso aos 19 anos”, explica a arquitecta Helena Roseta.
Desde os 19 anos de vida, nos primeiros anos da faculdade, as desigualdades nas diferenças de modo de vida cruzaram-se com a sua vida. Em 1967, a calamidade das cheias da Grande Lisboa mostrou-lhe não apenas a dualidade do território. Dos mortos que a censura tentou silenciar, ao estudo, foi feito um percurso cívico. Arquitecta, política, inovadora, autarca, Helena Roseta, de 74 anos, viveu num turbilhão de ideias e iniciativas. Foi diversas vezes condecorada. A última pela Ordem dos Arquitectos, há duas semanas, tendo sido assim a primeira mulher a receber um tributo destes no âmbito do Dia Nacional do Arquitecto.
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