Estádio do Dragão interditado por dois jogos
A decisão, anunciada pelo Conselho de Disciplina da FPF nesta terça-feira, é relativa aos incidentes no clássico com o Sporting realizado no passado dia 11 de Fevereiro.
O Conselho de Disciplina (CD) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) anunciou nesta terça-feira ter decidiu aplicar uma pena de interdição de dois jogos ao Estádio do Dragão, na sequência dos incidentes registados a 11 de Fevereiro, no final do clássico entre FC Porto e Sporting, jogo da 22.ª jornada da I Liga 2021/22. O FC Porto terá ainda de pagar 25.245 euros de multa.
Em comunicado, a secção profissional do órgão disciplinador federativo refere que sancionou o FC Porto com uma multa de 25.245 euros, por causa do “arremesso de objecto sem reflexo no jogo” e da “inobservância qualificada de deveres”.
O Conselho de Disciplina da Federação Portuguesa de Futebol condenou também o coordenador de segurança da SAD do FC Porto, João Paulo Sousa, a pagar uma coima de 1.530 euros, ao passo que o director de campo e o director de segurança, Ricardo Carvalho e Carlos Carvalho, respectivamente, receberam multas de 918 euros cada um.
Já Manuel Silva (colete azul n.º 02), Carlos Elias (n.º 03) e Cláudio Filipe Nova (n.º 05), identificados no documento como “elementos de apoio às acções promocionais da FC Porto SAD”, receberam 75 dias de suspensão e 3.060 euros de coima por “agressões”.
Alvo de um processo disciplinar nos dias seguintes ao ‘clássico’, que foi realizado em 11 de Fevereiro e terminou empatado 2-2, Matheus Reis, defesa brasileiro do Sporting, já tinha sido constituído arguido, mas foi considerado absolvido do ilícito de agressão.
Estes castigos foram divulgados após a instauração de um processo de inquérito aos incidentes verificados na recepção dos ‘dragões’ aos ‘leões’, tais como o arremesso de objectos de apanha-bolas e de objecto metálico, em forma de projéctil, ou o comportamento de assistentes de recinto desportivo e elementos da equipa de activações publicitárias.
O FC Porto pode recorrer desta decisão para o Tribunal Arbitral do Desporto e, caso a providência cautelar seja aceite, a medida ficará em suspenso e, até nova decisão do TAD, podendo os portistas continuar a jogar no seu estádio.