PSP detém 12 pessoas em operação contra burlas e roubos a idosos

Operação decorreu em Lisboa, Porto, Aveiro e Portalegre. Polícia apreendeu jóias no valor de 200 mil euros, uma arma de fogo, diversas viaturas, dinheiro e roupa furtada ainda com alarme.

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Operação da PSP em vários concelhos de Portugal Nuno Ferreira Santos

A PSP desenvolveu esta segunda-feira uma operação em Lisboa, Porto, Aveiro e Portalegre que envolveu dezenas de buscas e 18 mandados de detenção por crimes de burla qualificados e roubos a idosos. Foram detidas 12 pessoas, com a polícia a apreender ouro, uma arma de fogo, diversas viaturas, dinheiro e roupa furtada ainda com alarme, disse à Lusa fonte da PSP.

Num balanço feito ao final da tarde desta segunda-feira, a PSP de Lisboa dava conta de que tinham sido apreendidas cerca de mil jóias, avaliadas em 200 mil euros e que tinham sido detidas sete mulheres e cinco homens, com idades compreendidas entre os 26 e os 48 anos. Os 12 detidos são suspeitos da prática de vários crimes de furto qualificado, burla qualificada, roubo e associação criminosa. Durante a operação, foram ainda apreendidas seis viaturas de gama alta, 44 mil euros em numerário, centenas de artigos de vestuário, três armas de fogo ilegal e telemóveis.

Ainda de manhã, a PSP explicava em comunicado que a operação - Sanakay -, levada a cabo pela divisão de investigação criminal do Comando Metropolitano de Lisboa, envolveu cerca de 150 elementos policiais, contando igualmente com o apoio da GNR nas áreas da sua competência territorial.

No total, a operação visou cumprir 44 mandados de busca e 18 mandados de detenção por crimes de burlas qualificadas, roubos, furtos e receptação de material de proveniência ilícita.

“A operação denominada Sanakay desenvolveu-se nas áreas de Lisboa, Porto, Aveiro e Portalegre, dada a maior incidência dos ilícitos e a dispersão geográfica dos suspeitos”, explica a nota.

A PSP acrescenta que os suspeitos actuam sobretudo junto da população mais idosa, aproveitando-se das suas vulnerabilidades para conquistarem a sua confiança, fazendo-se passar por funcionários da Segurança Social e de centros de saúde para conseguir aceder às residências, de onde levaram sobretudo ouro e dinheiro.

Até ao momento foram investigadas mais de meia centena de situações.