Foram uma das maiores bandas portuguesas das últimas décadas. Depois do fim, há 12 anos, voltam a um palco este sábado, no Nos Alive. Pedro Rios e Rodrigo Nogueira falaram, ao longo de dois anos e meio, com os membros do grupo e pessoas que se cruzaram com eles ou foram por eles influenciadas para traçar a sua história.

Os Da Weasel são uma das maiores bandas portuguesas de sempre. Tirando os Xutos & Pontapés, nenhuma era tão grande no início dos anos 2000. Formados em 1993 em Almada pelos irmãos João e Carlos Nobre, misturaram hip-hop com rock, pop e tudo o mais que viesse à rede e marcaram definitivamente a música portuguesa nos mais de 15 anos em que existiram. Em 2010, chegaram ao fim.

 
           
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          Arte colectiva, inclusiva e “sem fim” em exposição no Parque Nascente

Centro comercial exibe obra colectiva de grande dimensão composta por 50 peças individuais criadas no âmbito do projecto comunitário Mãos Com Vida.

         
           
 

A formação cristalizada há mais de 20 anos, com seis membros, é a que vai finalmente, três anos volvidos desde o anúncio, subir ao palco do Nos Alive, em Algés, Oeiras, na noite de sábado. Além de Carlos (Pacman ou Carlão) e João (Jay ou Jay Jay Neige), a banda é composta por Bruno Silva (Virgul), Guilherme Silva, Pedro Quaresma e Miguel Negretti (DJ Glue).

 

 

No momento em que podemos (re)encontrar - e isso é um dos grandes acontecimentos do ano - Alexandre (Jean-Pierre Léaud), a sua companheira (Bernadette Lafont) e a amante dele (Françoise Lebrun), e alguns dos diálogos mais impúdicos alguma vez ouvidos em cinema, vómito ácido de uma época, o pós-Maio 68, ficamos também com o pudor de uma testemunha disso tudo: Luc Béraud, autor de Au Travail avec Eustache. A Mãe e a Puta, filme mítico de Jean Eustache, mais amado ou amaldiçoado do que conhecido, está nos ecrãs portugueses.

Outra das principais testemunhas da vida de Jean Eustache foi Françoise Lebrun. Formaram um casal durante parte dos anos 60.

 

É como observar a bola a circular pelo campo de futebol. Vamos perdê-la, depois reencontramo-la, sem ter a certeza que jogador a passou, e é com histórias e personagens que se nos escapam, numa aldeia, que se ganha um filme: Um Verão na Córsega, de Pascal Tagnati. Entrevista, aqui...

 

A inclassificável voz da japonesa Hatis Noit vai fazer-se ouvir na Sé de Viseu, no festival transdisciplinar Jardins Efémeros, que tem início esta sexta-feira. "Quando estou a manusear a voz, gosto de sentir o espaço e as pessoas, essa relação sensorial e física com o que me rodeia", diz ela.

 

Sugestão de leitura: A Serpente, de Stig Dagerman, Com uma enorme capacidade efabulativa, ilustra o medo sentido face à angústia social que decorreu da Segunda Guerra Mundial.