A morte de José Eduardo dos Santos poderá ter interrompido o processo de reaproximação em curso
A crise económica e a incapacidade de recuperar a grande maioria do capital no estrangeiro, centro da sua campanha contra a corrupção, terá levado João Lourenço a procurar normalizar as relações com o seu antecessor, muito tensas até certa altura do seu mandato.
Discreto, sem prestar declarações públicas, como foi sempre seu apanágio, José Eduardo dos Santos voltava pela porta grande em Setembro do ano passado, depois de dois anos a residir em Barcelona. As tensões políticas com o seu antecessor, que o levaram a fixar-se em Espanha, pareciam estar no caminho da superação.
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