Ao terceiro jogo, Sporting garante o 17.º título de futsal

Os “leões” sagraram-se campeões após derrotarem no Pavilhão João Rocha o Benfica, por 4-3, na partida 3 da final do play-off.

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O jogo foi ganho pelo Sporting FPF

Pela segunda vez desde que o título é decidido numa final à melhor de cinco jogos, o campeão de futsal ficou decidido em três partidas e, tal como tinha acontecido em 2010/11, o 3-0 da final aconteceu num derby lisboeta, com vantagem do Sporting no frente-a-frente com o Benfica. Após duas vitórias no prolongamento, no jogo 3 da final do play-off de 2021/22 os “leões” derrotaram no pavilhão João Rocha as “águias”, por 4-3, garantindo pela 17.ª vez o título nacional.

Após dois jogos discutidos até ao último segundo, o round 3 entre “leões” e “águias” teve um início vertiginoso, mas apesar de uma entrada audaz do Benfica, foi o Sporting o primeiro a marcar. Com 4m8s, Erick assistiu Pauleta, que colocou a bola no fundo da baliza de André Sousa. Ao contrário do que tinha acontecido nos dois primeiros jogos, o Sporting era o primeiro a marcar.

O golo deu conforto aos sportinguistas e travou a boa entrada benfiquista. Nos minutos seguintes, a bola circulou quase sempre nos pés de jogadores “leoninos” e o guarda-redes “encarnado” assumiu o protagonismo, com um par de defesas complicadas.

Com o Benfica em dificuldade, o treinador Pulpis pediu a primeira pausa técnica e, após o recomeço, Arthur teve uma oportunidade flagrante, mas não conseguiu bater Guitta.

A partida, no entanto, já tinha perdido a vertigem inicial. Mais tenso e disputado, o jogo já era pautado ao ritmo de faltas e, de bola parada, o Sporting dilatou a vantagem Cavinato fugiu à marcação de Arthur e fez o 2-0.

Encostado às cordas, o Benfica voltou a ter uma excelente oportunidade desperdiçada por Arthur - acertou no poste na conversão de um livre - e, a dois minutos do intervalo, o Sporting deu mais um golpe nas “águias”: Pauleta ofereceu a Cardinal o 3-0.

Forçado a marcar pelo menos três golos para impedir a festa sportinguista, o Benfica, que não encontrava espaços, arriscou adiantando André Sousa. E a estratégia resultou. A 14 minutos do fim, o guarda-redes rematou de longe, a bola embateu em Merlim e entrou na baliza de Guitta.

O 3-1 deu confiança ao Benfica e forçou o Sporting a cautelas, mas, no melhor momento “encarnado”, Pany Varela acertou na barra e, na recarga, Zicky Té fez o 4-1. Ponto final no campeonato? Nem por isso.

Sem deitar a toalha ao chão, o Benfica fez quase de seguida o 4-2, por Arthur, e, a cinco minutos do fim, passou a jogar em 5x4, com Chishkala a jogar como guarda-redes avançado. Perante a forte pressão benfiquista, a defesa sportinguista procurou resistir, mas a um minuto do fim, Arthur bisou e fez o 4-3.

O título sportinguista ficava preso por arames, e, no último segundo, Arthur acertou no poste. No entanto, mais uma vez, a vantagem mínima bastou para o Sporting para vencer e sagrar-se campeão nacional.

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