Se não ia agora uma carcacinha, há qualquer coisa que não está bem
Ir à padaria é ser aceite pelo povo. Não é confortável ser-se avaliado e julgado com os frios preconceitos de quem sabe melhor do que nós o que é a vida. Não é confortável darmos com a estranheza do nosso próprio sotaque e da maneira que temos de falar. Ouvem-se das boas. É seguro dizer que se riem de nós.
Não venho defender as carcaças porque estou farto das massas-mães, das padarias portuguesas que não são portuguesas ou das padarias de esquina que não são de esquina.
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