Alterações climáticas
De Pólo a Pólo, 52 fotografias que nos mostram o planeta Terra e a vida que está a desaparecer
A exposição, com o selo da National Geographic Society, vai estar na Avenida dos Descobrimentos, em Lagos, até 17 de Julho.
As florestas asiáticas, a savana africana, o Árctico e a Antárctida, paraísos naturais espalhados pelos cinco continentes. É essa a “janela" que se abre com De Pólo a Pólo, uma viagem aos grandes paraísos naturais, uma exposição que apresenta 52 fotografias com o selo da National Geographic Society sobre diversos espaços naturais do planeta Terra com um denominador comum: sensibilizar para a importância de conservar estas áreas únicas.
Porque "mais de metade das espécies de plantas do mundo e mais de um terço dos mamíferos, aves, répteis e anfíbios vivem em apenas 2,3% da superfície terrestre, em habitats que estão a desaparecer."
A exposição da Fundação la Caixa reúne mais de 30 prestigiados fotógrafos de natureza, alguns deles vencedores de prémios como o Wildlife Photographer of the Year e o World Press Photo, e vai estar patente até 17 de Julho na Avenida dos Descobrimentos, em Lagos. Dá ênfase a espaços naturais ameaçados, assim como aos efeitos da transformação dos ecossistemas naturais e a sua influência nos seres vivos.
Em Lagos, o programa Arte na Rua foi lançado em 2006 e, desde então, tem aproximado do grande público criações de artistas como Auguste Rodin, Henry Moore e os fotógrafos Cristina Garcia Rodero e Sebastião Salgado, entre outros. Agora, em colaboração com a National Geographic Society, o programa integra uma nova linha centrada na ciência e na natureza. “O nosso planeta é único, e únicas são as imagens que compõem esta exposição, que retrata algumas das áreas naturais da Terra conhecidas como hotspots ou ecorregiões terrestres prioritárias, bem como áreas selvagens de grande biodiversidade, para além do Árctico e da Antárctida, pelo seu importante papel na regulação do clima terrestre e pela ameaça de desaparecimento que enfrentam estas regiões como consequência do aquecimento global. As imagens permitem-nos viajar por estas zonas especiais que desempenham um papel vital na preservação da saúde do planeta”, lê-se em comunicado.