FC Porto reequilibra final da Liga de basquetebol

“Dragões” ganharam o terceiro jogo, por 65-47, e forçaram uma quarta partida na decisão do título nacional.

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Charlon Kloof no momento do lançamento FC Porto

O FC Porto anulou nesta quinta-feira o primeiro “match-point” na final do play-off da Liga portuguesa de basquetebol. No terceiro encontro da eliminatória, os “dragões” estavam obrigados a vencer o Benfica para se manterem na luta pelo título e cumpriram a missão, com um expressivo 65-47.

O período que fez toda a diferença foi o terceiro, em que a capacidade defensiva do FC Porto e a repetida precipitação do adversário no ataque ao cesto geraram um parcial de 13-5. Cinco pontos apenas para o Benfica em 10 minutos foi quanto bastou para os “dragões” dispararem no marcador e entrarem o último quarto com uma vantagem de 50-38

O encontro até começara com o habitual equilíbrio, mas rapidamente se percebeu que a eficácia do Benfica nos lançamentos longos estava longe dos dois primeiros jogos, que tinha vencido no pavilhão da Luz (79-58 e 56-48). Ia ter de ser mais competente no jogo interior, mas a verdade é que não foi. Do lado contrário, o FC Porto elevou os níveis de acerto nos lançamentos e manteve sempre a vantagem do seu lado.

No fim do primeiro período havia 22-18 no marcador, ao intervalo 37-33. E curiosamente os “dragões” tornaram-se mais autoritários a partir do momento em que perderam, por lesão, o poste Mike Morrison. No plano ofensivo, Francisco Amarante estava a ser preponderante, juntamente com Miguel Queiroz (terminou como melhor marcador, com 16 pontos).

E se a equipa de Norberto Alves era capaz de impedir que os melhores lançadores do FC Porto apostassem no jogo exterior, a verdade é que nunca foi capaz de travar o jogo mais associativo do rival, que na área pintada apresentava quase o dobro da eficácia na concretização (no final, registou-se 56% de eficácia para os anfitriões nos dois pontos, contra apenas 33%).

No arranque do derradeiro período, o Benfica perdeu José Silva (também por lesão) e, com isso, mais uma arma nos lançamentos triplos, mantendo o desacerto absoluto na procura de soluções ofensivas. Aproveitou a equipa treinada por Moncho López para fugir ainda mais e chegar a 20 pontos de margem (60-40), beneficiando também do facto de ter sido imperial na luta das tabelas.

Com este triunfo, o FC Porto coloca a eliminatória, decidida à melhor de cinco, em 2-1, havendo novo clássico agendado para sábado, às 15h, outra vez no Dragão Arena.

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