Investigação põe em causa autoria de uma das jóias mais importantes do tesouro real
É “quase um milagre” que a insígnia da Ordem do Tosão de Ouro, com 220 anos, tenha chegado intacta até aqui, diz quem a estudou. Documentação revela agora que o seu autor não pode ser um dos joalheiros predilectos de D. Maria I.
A armação é feita em prata e ouro. É nela que estão cravadas as pedras preciosas: 1700 diamantes em talhe brilhante pesando ao todo 300 quilates, 190 rubis de diferentes tamanhos e uma safira com quase 36 quilates, que veio substituir o doublet original quando, em 1951, o Estado Novo mandou restaurar as jóias já a pensar na criação de um museu para o tesouro da coroa portuguesa, para o qual havia, desde 1944, um projecto do arquitecto Raul Lino. A insígnia da Ordem do Tosão de Ouro seria uma das estrelas dessa exposição, tal como é hoje, dia em que o Museu do Tesouro Real, que guarda uma colecção riquíssima ligada a séculos de monarquia, vai ser inaugurado por um primeiro-ministro e um chefe de Estado republicanos.
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